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Finalmente foi esclarecido quem matou a enfermeira Priscila

Publicada em 26/06/24 às 16:02h - 31 visualizações

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Finalmente foi esclarecido quem matou a enfermeira Priscila
 (Foto: Divulgação)

Na sequência do término da oitiva das testemunhas de acusação arroladas pela Promotoria em audiência realizada na terça-feira(25), um novo desenvolvimento surgiu no caso de Priscila Leonardi. A última testemunha apresentou revelações cruciais. Conforme os procedimentos judiciais, desde 2020 havia suspeitas sobre o envolvimento de integrantes de uma facção criminosa no planejamento e execução do sequestro e extorsão que culminaram na morte da enfermeira.

Conforme o MP, quem planejava tudo desde 2020 era o primo de Priscila, Emerson Leonardi. Os integrantes da facção criminosa foram contratados por ele e entraram em cena poucos dias antes dela chegar ao Brasil.

Durante semanas, os indivíduos coordenaram meticulosamente a logística do crime, ampliando o grupo de participantes e distribuindo responsabilidades. Priscila foi sequestrada em 19 de junho de 2023 e seu corpo foi encontrado posteriormente às margens do Rio Ibirapuitã, em 06 de julho de 2023, em Alegrete. A perícia determinou que sua morte foi resultado de espancamento e estrangulamento.

Após três meses de investigação, incluindo diversas medidas cautelares como quebras de sigilo bancário e fiscal, interceptações telefônicas, mandados de busca e apreensão de dispositivos eletrônicos, e análise de mensagens telemáticas, a Promotoria denunciou nove suspeitos por extorsão qualificada, sequestro seguido de morte, ocultação de cadáver e associação criminosa.

Na avaliação do juiz da Vara Criminal Rafael Echevarria Borba, resultou em cinco suspeitos considerados inocentes por falta de provas suficientes, enquanto quatro continuam presos respondendo processo judicial.

Um novo ponto crucial surgiu quando, durante a oitiva das testemunhas de acusação, uma testemunha revelou informações chocantes. Alex Ribeiro que estava entre os nove inicialmente acusados pela Promotoria, acabou preso ainda na noite de quarta-feira. Ontem a última testemunha revelou que, entre os envolvidos na execução do crime, foi ele quem matou a vítima durante o sequestro. O homem de 47 anos, seria o responsável pela vigília da enfermeira durante o cativeiro, e teria tentado estuprar a vítima antes de matá-la.

Diante das revelações desses detalhes na audiência, o Ministério Público imediatamente solicitou a prisão preventiva de Alex Ribeiro. O mandado de prisão foi cumprido pela Brigada Militar, que o encaminhou à DP e após registro foi levado pela Polícia Civil ao Presídio Estadual de Alegrete (PEAL).

Com este novo desenvolvimento, o caso continua a evoluir no sistema judicial, destacando-se pela complexidade das acusações e pela gravidade dos crimes imputados aos envolvidos.

Sobre o caso:

Os réus foram denunciados pela promotora de Justiça Rochelle Jelinek, no final de novembro do ano passado, após realizar a negociação da primeira delação premiada da história do município da Fronteira Oeste. Eles respondem por extorsão qualificada com restrição da liberdade da vítima e resultado morte, além de ocultação de cadáver.

A promotora ainda destaca que a pena da extorsão com resultado morte, de 24 a 30 anos de prisão, é maior que a de homicídio doloso qualificado, de 12 a 30 anos de reclusão. Rochelle Jelinek diz que a lei considera mais forte, mais repugnante, o crime de extorsão com resultado morte, porque o interesse é financeiro. Segundo ela, a pena é maior porque é ainda mais grave que o homicídio. Dessa forma, os quatro réus serão julgados pelo juiz e não pelo Tribunal do Júri, que é reservado apenas para casos de crimes contra a vida (homicídio consumado ou tentado).O julgamento dos quatro acusados pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) por extorsão e morte da enfermeira Priscila Ferreira Leonardi, de 40 anos, inciou no dia 26 de abril.





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