O vice-governador do Estado, Gabriel Souza (MDB), palestrou nesta segunda-feira (1º), na tradicional RA da Câmara de Indústria, Comércio e Serviços (CIC) de Caxias do Sul. Em sua fala, Souza tratou da reconstrução do Rio Grande do Sul especificamente após a catástrofe climática que atingiu o Estado ao longo dos últimos dois meses.
Durante coletiva de imprensa antes da RA, o vice-governador disse que não é possível comparar a atual situação enfrentada com a pandemia de Covid-19, especialmente da perspectiva dos estragos causados pela enxurrada na economia gaúcha. “Nós não estamos vivendo uma espécie de segunda pandemia aqui no Rio Grande do Sul no ponto de vista econômico. Nós estamos vivendo algo muito pior do que a pandemia”.
Souza diferenciou ambas as situações dizendo que a pandemia diminuiu a atividade econômica por conta da impossibilidade de aglomerações, implicando na restrição da produção da indústria, bem como das vendas do comércio. No entanto, explicou que agora, a enchente destruiu ativos, como “pavilhões industriais, prédios comerciais, equipamentos industriais, rodovias, ferrovias, portos, aeroportos”, resumiu.
Na RA, o vice-governador também detalhou algumas das iniciativas que o Governo Estadual já tirou do papel para a reconstrução do Estado em questões como educação, saúde, rodovias e ações de Defesa Civil que somam quase R$1 bilhão nos últimos 60 dias. Também tratou de questões pertinentes ao Conselho do Plano Rio Grande pela reconstrução do Estado, do qual é o presidente.
Na passagem por Caxias, Souza também anunciou que uma empresa de consultoria contratada pelo Estado está avaliando investimentos em aeroportos na Serra (especialmente Caxias do Sul e Canela) e do Litoral (Torres). O resultado do estudo deve ser divulgado em breve. O aeroporto Hugo Cantergiani, em Caxias, já recebeu recursos na casa R$ 14 milhões do governo do Estado em junho para ampliação do terminal de passageiros e da pista.
Diante dos empresários presentes, Gabriel não poupou críticas ao Governo Federal, de quem cobrou mais celeridade na liberação de recursos emergenciais, bem como o anúncio de medidas concretas de socorro aos empresários dos segmentos de indústria, comércio e serviços de todo Estado, bem como dos cofres públicos do RS, fortemente impactados pela redução da atividade econômica.
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