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Casal mora no caminhão depois de perder a casa na enchente

Publicada em 21/07/24 às 10:49h - 28 visualizações

O Alto Taquari


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Casal mora no caminhão depois de perder a casa na enchente
 (Foto: Arquivo pessoal)

Claudir Celeste da Silva, 38, é motorista há 17 anos. Começou a carreira na Transportes NK. Trabalhou na BRF de Arroio do Meio e Lajeado e na Transportes Rodoviários Koste, situada no distrito de Palmas, onde teve a oportunidade de viajar Brasil a fora com caminhão câmara fria.

                Atualmente, Claudir é motorista de carreta da empresa de Paulo Dalla Vecchia de Arroio do Meio e realiza fretes para a Girando Sol. O caminhão Volvo FH 440 que dirige, além de ser o seu meio de trabalho, tornou-se sua casa e da esposa Débora Maria Magedanz, 22.

                O casal morava em Roca Sales e, na enchente de maio, viram o imóvel, comprado com muito suor, ser destruído pela enchente. “Estávamos morando ali há um ano. Na enchente de setembro, a água chegou até o telhado e perdemos muitas coisas. Em novembro, de novo. Reformei e continuamos ali, mas agora em maio a água arrancou o telhado e derrubou paredes. Foi para acabar”, relata Claudir.

                Com o aumento do preço dos aluguéis, a solução provisória que o casal encontrou foi juntar as coisas e se instalar no caminhão. “Hoje o que a gente tem está no porta-malas do meu carro e o restante na cabine do caminhão. Estamos morando ali.”

                Claudir conta como tem sido viajar após a catástrofe climática que atingiu o Rio Grande do Sul e afetou muitas rotas do estado. “Está sendo difícil sem a ponte que liga Arroio do Meio e Lajeado. Ainda é necessário fazer muitos desvios, o que dificulta a vida do motorista, com aumento do consumo e mais tempo gasto.”

                Grande parte dos fretes que Claudir faz para a Girando Sol são para a região do Mato Grosso. Ele estima que devido a necessidade de fazer o desvio por Arvorezinha/Soledade ou por Roca Sales/Colinas são gastos 200 litros a mais de combustível, o que dá cerca de R$ 1200, além do desgaste e mais tempo na estrada.

                Porém, Claudir não abaixa a cabeça e segue firme na luta junto com a esposa. “A nossa rotina é dentro do caminhão. Levanta de manhã, faz um chimarrão. Anda um trecho, toma café, almoça. E assim vai indo, de cidade em cidade, de posto em posto, até chegar no destino final.”

Um frete até o Centro-Oeste do país leva cerca de 12 dias, contando ida e volta. Claudir carrega em média três vezes por mês na Girando Sol e muitas vezes troca o dia pela noite para conseguir cumprir os prazos de entrega. Assim o casal segue a rotina.

Só agradecer

Apesar das intempéries da vida, Claudir agradece a Girando Sol pela oportunidade de seguir trabalhando. “A Girando Sol dá todo suporte e é tudo bem organizado. É bom mesmo trabalhar ali. Nota mil. Só tenho a agradecer.”

Claudir e Débora, por enquanto, seguem a rotina pelas rodovias, mas pretendem, futuramente, encontrar um imóvel para morar em uma área não alagável. “Estamos aí com muita fé e força de vontade para crescer de novo. Estamos trabalhando para isso.

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