Segundo o Instituto Nacional de Cardiologia, as ocorrências de infarto podem aumentar em até 30% em dias frios, com temperaturas menores de 10°C. Pacientes com idades entre 75 e 84 anos e pessoas que já apresentam doenças relacionadas ao coração são os mais vulneráveis.
Em entrevista à Rádio Uirapuru, o cardiologista responsável técnico da Hemodinâmica do Hospital São Vicente de Paulo, Dr. Rogério Tadeu Tumelero, destacou que, durante o período do inverno, com as mudanças bruscas de temperatura, as doenças do coração são desencadeadas com maior frequência. Devido à queda da temperatura no inverno, chega menos sangue ao coração, pois o clima frio tira o calor do corpo, forçando o coração a trabalhar mais para mantê-lo aquecido. Os vasos sanguíneos vão se contraindo para que o coração possa se concentrar em bombear sangue para o cérebro e outros órgãos importantes, e essa diminuição da circulação sanguínea pode gerar dor no peito ou até mesmo um infarto.
Segundo o médico, é importante que o paciente faça avaliações frequentes com o cardiologista para detectar possíveis alterações. Além disso, é necessário que os pacientes mantenham uma alimentação adequada, sem gordura, sem frituras e com pouco sal, para não favorecer o aparecimento de doenças.
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