noticias557 Seja bem vindo ao nosso site TIRSUL!

Brasil

RS suspende criação de duas cidades provisórias que abrigariam atingidos por enchentes

Publicada em 08/08/24 às 13:52h - 17 visualizações

G1 RS


Compartilhe
Compartilhar a noticia RS suspende criação de duas cidades provisórias que abrigariam atingidos por enchentes  Compartilhar a noticia RS suspende criação de duas cidades provisórias que abrigariam atingidos por enchentes  Compartilhar a noticia RS suspende criação de duas cidades provisórias que abrigariam atingidos por enchentes

Link da Notícia:

RS suspende criação de duas cidades provisórias que abrigariam atingidos por enchentes
 (Foto: Divulgação)

O governo do Rio Grande do Sul decidiu suspender a criação dos dois últimos Centros Humanitários de Acolhimento (CHA) previstos para Porto Alegre e que abrigariam pessoas que perderam suas casas durante as enchentes que atingiram o estado em maio deste ano.

De acordo com o Gabinete do Vice-Governador (GCG), o motivo é que as "cidades provisórias" já criadas atendem à demanda de desabrigados. Duas ficam em Canoas e uma em Porto Alegre. Elas têm capacidade total para 2.328 pessoas.

Conforme dados da Secretaria de Desenvolvimento Social, o Monitoramento de Abrigos 2024 aponta que há, até esta quinta-feira (8), 2.771 pessoas desabrigadas. Dessas, 809 estão em cidades provisórias. As demais, 1.962, estão em 65 abrigos de 31 cidades.

Durante o período mais crítico das enchentes, mais de 500 mil pessoas estavam fora de casa. No total, 182 pessoas morreram, sendo que ainda há 29 desaparecidos.

"Não há necessidade de fazer novos centros humanitários porque a demanda está atendida dentro dos três que a gente tem atualmente. Nós não temos previsão de fazer novos e temos espaços ainda dentro dos centros humanitários tanto em Porto Alegre quanto em Canoas", disse a assessoria de comunicação do vice-governador.

O planejamento inicial do governo indicava que outras duas cidades provisórias seriam instaladas no estacionamento do Complexo Cultural Porto Seco, no bairro Santa Rosa de Lima, que recebe os desfiles de Carnaval na Zona Norte da Capital, e no Centro de Eventos Ervino Besson, no bairro Vila Nova, que geralmente é palco de eventos realizados juntamente com o município, na Zona Sul.


As cidades já inauguradas

Centro Humanitário de Acolhimento - Recomeço, em Canoas — Foto: Divulgação/ Governo do RS

Centro Humanitário de Acolhimento - Recomeço, em Canoas — Foto: Divulgação/ Governo do RS


O primeiro CHA a ser inaugurado foi em Canoas, no começo de julho, próximo à Refinaria Alberto Pasqualini (Refap), com capacidade para 630 pessoas. Quase 130 unidades habitacionais foram montadas no local para receber as famílias que perderam as suas casas.

Cidade provisória vai ser inaugurada em Porto Alegre — Foto: Governo do RS/Divulgação

Cidade provisória vai ser inaugurada em Porto Alegre — Foto: Governo do RS/Divulgação


Já o segundo foi em Porto Alegre, com capacidade para 848 pessoas. Ele fica atrás do Centro Vida, localizado na Avenida Homero Guerreiro, Zona Norte da Capital, e tem estrutura diferente do anterior: são 122 unidades modulares, em formato de tenda e sustentadas por estruturas metálicas, com divisórias internas para definir os espaços ocupados por cada família. A infraestrutura é semelhante a de hospitais de campanha.

'Cidade provisória' está localizada no Centro Olímpico Municipal de Canoas — Foto: Divulgação/Joel Vargas - Governo do RS

'Cidade provisória' está localizada no Centro Olímpico Municipal de Canoas — Foto: Divulgação/Joel Vargas - Governo do RS


O terceiro e último CHA fica em Canoas, próximo à Rua Araguaia, com 122 dormitórios, que podem abrigar até 850 pessoas. A estrutura é idêntica à da cidade provisória na Capital.

Todos os espaços contam com infraestrutura básica, que dá conta da alimentação, higiene e lazer.

Administração

O espaço é financiado pelo Sistema Fecomércio e tem gestão da Organização Internacional para as Migrações (OIM), que faz a triagem, limpeza, distribuição de alimentos e atividades de integração.

"Nós tivemos trabalhos similares em outros países, que agora trazemos para o Rio Grande do Sul, com nossa assistência técnica e outros serviços, respeitando princípios humanitários e de proteção", afirma a oficial de Coordenação de Emergência da Acnur, Ana Luiza Ferreira.

O acesso a serviços de saneamento básico, energia elétrica e água ficará a cargo dos municípios e das concessionárias que atuam em cada região.

As mobílias, brinquedos e máquinas foram doadas por empresas e organizações parceiras.

Já a segurança dos locais é responsabilidade da Brigada Militar (BM), a polícia militar do RS.


Situação provisória

O governo não deu um prazo para o encerramento dos CHA. O Palácio Piratini reforça apenas que se trata de uma medida provisória e que depende de quando serão entregues as moradias definitivas previstas pelo governo federal.



Receba as notícias do site Tirsul.online em seu celular

https://chat.whatsapp.com/H3pm8ieXeFw2L7dLWyPu5r



ATENÇÃO:Os comentários postados abaixo representam a opinião do leitor e não necessariamente do nosso site. Toda responsabilidade das mensagens é do autor da postagem.

Deixe seu comentário!

Nome
Email
Comentário
0 / 500 caracteres


Insira os caracteres no campo abaixo:








Nosso Whatsapp

  (55) 996108440

Visitas: 87292
Usuários Online: 772
Copyright (c) 2024 - TIRSUL