Chegamos à conclusão de que não há necessidade de decretação do horário de verão para este verão, para este período. Temos a segurança energética assegurada”, disse o ministro das Minas e Energia, Alexandre Silveira, em entrevista coletiva.
Com a decisão, o governo decidiu ir contra a recomendação do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), que indicou que seria benéfico voltar com o horário de verão ainda neste ano.
O comitê é composto de membros do MME; da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel); da Agência Nacional do Petróleo (ANP); da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE); da Empresa de Pesquisa Energética (EPE); e do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).
O horário de verão tem como objetivo economizar o consumo de energia elétrica no chamado “horário de pico”, período em que as famílias retornam para casa.
Ao adiantar os ponteiros do relógio em algumas regiões, a população finaliza atividades diárias ainda com luz solar e evita acionar diversos equipamentos elétricos.
Essa prática é responsável por distensionar o Sistema Interligado Nacional (SIN), sistema que controla a produção e transmissão de energia elétrica em todo o Brasil.
Antes de ser extinto, o horário de verão vigorava (entre outubro e fevereiro):
Distrito Federal;
Espírito Santo;
Goiás;
Mato Grosso;
Mato Grosso do Sul;
Minas Gerais;
Paraná;
Rio de Janeiro;
Rio Grande do Sul;
Santa Catarina; e
São Paulo.
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