Foi instalada nessa quarta-feira na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul a Comissão Especial para Analisar a Equidade nos Serviços Hospitalares Estado, idealizada e presidida pelo deputado estadual Cláudio Tatsch. Outros 11 parlamentares participam do colegiado no Salão Júlio de Castilhos, que traçará um diagnóstico dos prejuízos deixados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) nas 247 instituições hospitalares gaúchas classificadas como públicas ou filantrópicas.
“Estamos falando de hospitais que garantem a saúde de milhões de gaúchos, mas que têm sido desrespeitadas por um sistema de financiamento que há muito tempo não reflete os custos reais dos serviços prestados”, destacou o deputado no ato de instalação da comissão.
A tabela SUS, hoje remunera, em média, apenas 60% dos custos dos procedimentos, obrigando os hospitais a buscarem alternativas para cobrir os déficits. Foi há mais de 10 anos, em 2013, a última revisão ampla dos valores na tabela de procedimentos do SUS.
Para suprir os prejuízos deixados pelo SUS, os hospitais têm buscado principalmente a captação de recursos no Congresso Nacional, que nos últimos anos garantiu a destinação de R$ 4 bilhões em emendas parlamentares às unidades. Outra forma que as casas de saúde têm utilizado para amenizar os prejuízos causados pelo SUS é a busca pelo apoio financeiro da iniciativa privada.
“Os recursos da União, se o Governo Federal pagasse de forma equilibrada os serviços prestados pelos hospitais ao SUS, poderiam estar sendo aplicados em novos serviços, na maior eficiência dos atendimentos e em melhorias de infraestrutura dos hospitais”, exemplificou Cláudio Tatsch. Ele ressaltou que o Governo do Estado tem concedido incentivos aos hospitais como forma de reduzir os déficits deixados pelo SUS, citando especialmente os programas Assistir e Avançar.
SUS paga só 20% do custo de um parto
Um dos serviços mais mal remunerados pelo SUS é o parto, que custa, em média, R$ 2.200,00, enquanto a União paga ao prestador R$ 443,40, o equivalente a apenas 20% do valor. Em mil partos pelo SUS, o prejuízo de um hospital chega a quase 1.800.000,00.
O fascínio do público pelos crimes reais é um fenômeno global. No Brasil, dois casos trágicos ganharam destaque: o assassinato de Marcos Kitano Matsunaga pela esposa Elize Matsunaga em 2012, e o dramático sequestro e morte de Eloá Pimentel em 2008. Ambos estão sendo adaptados para o cinema, trazendo novas perspectivas sobre os eventos e explorando suas complexas dinâmicas emocionais e sociais.
Esses casos não apenas chocaram pela brutalidade, mas também abriram discussões sobre a representação feminina na mídia e os desafios enfrentados pelas autoridades na gestão de crises. A adaptação desses crimes para a tela grande oferece uma oportunidade de reflexão sobre suas repercussões mais amplas e levanta questões sobre como a cobertura da mídia influencia a percepção pública de justiça.
Previsto para ser filmado em 2025, a produção explorará os complexos aspectos psicológicos e emocionais do relacionamento entre Elize e Marcos, desvendando os segredos e tensões que levaram ao crime. O filme busca proporcionar uma nova visão de um caso que dividiu opiniões e gerou intensos debates sobre moralidade e justiça.
Em 2008, o sequestro de Eloá Pimentel por seu ex-namorado Lindemberg Fernandes tornou-se um marco na discussão da violência contra a mulher no Brasil. Após cinco dias de negociações fracassadas, o desfecho trágico do caso gerou críticas sobre a atuação policial e a cobertura sensacionalista da mídia.
Com direção de Eça e Braga, o filme busca examinar a dinâmica de poder e as emoções intensas presentes durante o sequestro. Este projeto pretende oferecer uma análise crítica dos eventos, questionando o papel das forças de segurança e da mídia em crises semelhantes.
Adaptar crimes reais para o cinema é uma tarefa delicada. Enquanto isso pode ajudar a manter a memória dos eventos viva e conscientizar sobre questões importantes, existe o risco de glamourizar os crimes. A abordagem dos filmes em relação aos detalhes sensíveis e questões éticas influenciará significativamente a percepção pública.
Os filmes têm o potencial de condensar diversos aspectos de um evento, oferecendo um entendimento mais profundo além do noticiário. Contudo, é essencial encontrar o equilíbrio entre entretenimento e responsabilidade, evitando a exploração do sofrimento humano.
Transformar crimes reais em entretenimento demanda cuidado, autenticidade e respeito pelas vítimas e suas famílias. Nos casos de Elize Matsunaga e Eloá Pimentel, os filmes devem abordar questões críticas sobre moralidade, justiça e a forma como a sociedade lida com tragédias.
Enquanto as produções avançam, a expectativa é que esses filmes revisitem os eventos com uma perspectiva crítica, servindo como catalisadores para discussões mais amplas sobre violência e o papel da mídia. O impacto dessas obras, tanto no público quanto nas discussões sociais, destaca a importância de uma abordagem cuidadosa e informada ao reinterpretar eventos reais.
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