Uma prática inusitada está sendo empregada por criminosos no Rio Grande do Sul: o uso de drones carregando pombas mortas como disfarce para introduzir drogas e outros materiais ilícitos em presídios. A tática foi descoberta em novembro, quando policiais penais abateram um drone que sobrevoava a Penitenciária de Canoas (Pecan). Dentro do animal encontrado no aparelho, havia
entorpecentes.
A estratégia foi amplamente debatida no Fórum Interinstitucional Carcerário (FIC), ocorrido no início de dezembro. De acordo com a promotora Alessandra Moura Bastian da Cunha, o uso de pombas mortas como “carga” dos drones é eficaz, pois a presença de um animal sem vida em pátios de prisões raramente desperta suspeitas. Essa abordagem mostra a constante tentativa dos criminosos em driblar a vigilância nas penitenciárias.
O tema também levantou discussões sobre o uso de drones para transporte ilícito e as dificuldades em combatê-los. Segundo o superintendente da Polícia Penal, Mateus Schwartz dos Anjos, disparos contra drones são analisados em sindicâncias, mas geralmente arquivados se realizados corretamente. Ele destacou que a necessidade de monitoramento do uso de munições é essencial para atender a questões legais e logísticas.
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