Depois de cinco anos sem registros, um caso de sarampo foi confirmado em Porto Alegre, segundo a Secretaria Municipal de Saúde confirmou. Conforme a pasta, trata-se de um adulto morador da Capital que retornou recentemente de viagem aos Estados Unidos e não tinha comprovação vacinal. Os primeiros sintomas teriam aparecido no início de abril. Com alta capacidade de transmissão, o vírus mobilizou a Diretoria de Vigilância em Saúde (DVS), que emitiu um alerta a todas as unidades de saúde. A recomendação é:
Os sinais iniciais da infecção por sarampo — como febre, tosse, coriza, conjuntivite e manchas avermelhadas na pele — podem se confundir com os da dengue, que enfrenta uma epidemia na cidade. A prefeitura decretou, na tarde desta quinta-feira, 17, situação de emergência em saúde pública. O município registra duas mortes e 4,2 mil casos confirmados de dengue. “Reforçamos que a vacinação é a forma mais eficaz de prevenir o sarampo. A população deve conferir a situação vacinal e, em caso de dúvidas, procurar qualquer unidade de saúde”, diz a enfermeira Raquel Carboneiro, técnica da Equipe de Vigilância de Doenças Transmissíveis.
A DVS recomenda que, diante da suspeita de sarampo, o paciente seja imediatamente colocado em isolamento e receba uma máscara cirúrgica assim que chegar à unidade de atendimento. Assim que houver indícios clínicos da doença, devem ser adotadas medidas de proteção contra transmissão por aerossóis. Por se tratar de uma enfermidade de notificação compulsória, o caso deve ser comunicado à Vigilância ainda durante o atendimento do paciente. As notificações podem ser feitas pelos telefones (51) 3289-2471 ou 3289-2472, em horário comercial. Fora desses horários, o plantão epidemiológico funciona 24 horas por dia, todos os dias da semana.
Após a notificação, será indicada a coleta de exames para confirmação do diagnóstico. O paciente deverá manter-se isolado por, no mínimo, quatro dias a partir do surgimento das manchas vermelhas na pele. As equipes de saúde também devem identificar todos os locais onde o paciente esteve entre seis dias antes e quatro dias depois do aparecimento das manchas. Pessoas que tiveram contato direto com o infectado devem ser vacinadas contra o sarampo dentro de um prazo de 72 horas, salvo se já estiverem com a imunização completa. Passado esse período, a vacinação seletiva é recomendada. Ainda, todos os contatos devem ser acompanhados por 30 dias para observação de eventuais sintomas.
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