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Entenda estudo da Nasa sobre ‘Brasil inabitável’ em 50 anos

Publicada em 24/07/24 às 17:39h - 30 visualizações

Agência Brasil


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Entenda estudo da Nasa sobre ‘Brasil inabitável’ em 50 anos
ade de 1979 a 2017. Cores mais escuras mostram combinações mais severas de calor e umidade. Algumas áreas já experimentaram condições iguais ou próximas do limite de sobrevivência humana de 35º C.  (Foto: NOAA Climate.gov/Divulgação)

Um estudo da NASA, liderado pelo cientista Colin Raymond e publicado na revista Science Advances em 2020, revelou que algumas áreas do Brasil podem se tornar inabitáveis até 2070 devido ao calor extremo causado pelas mudanças climáticas. Embora o estudo original não mencionasse o Brasil, uma atualização no blog da NASA em março de 2022 destacou a vulnerabilidade do país a temperaturas mortais.


A pesquisa mapeou eventos de calor extremo entre 1979 e 2017, em que a alta umidade e temperaturas acima de 35ºC impedem o resfriamento do corpo, aumentando o risco de morte. O climatologista Carlos Nobre observou que previsões sobre esses limites existem desde 2010 e que o estudo de 2020 da NASA é relevante, não apenas para o Brasil, mas para regiões tropicais e latitudes médias.


Fernando Cesario, da The Nature Conservancy (TNC), afirmou que o estudo antecipa o aumento de eventos extremos de calor em 30 a 50 anos, indicando uma ameaça mais próxima do que se pensava. As áreas mais vulneráveis no Brasil incluem regiões costeiras e urbanizadas como Rio de Janeiro e São Paulo, bem como áreas ao redor do Rio Amazonas e grandes lagos.


A pesquisa também revelou que o número de casos de calor extremo triplicou em 40 anos. Nobre alertou que, se o aquecimento global continuar, os oceanos e as geleiras poderão emitir grandes quantidades de gases, elevando a temperatura a até 10ºC acima dos níveis pré-industriais até 2100, tornando grande parte do planeta inabitável.


Nos EUA, o calor foi a principal causa de mortes relacionadas ao clima entre 1991 e 2020. Nobre destacou que o estresse térmico pode ser fatal em questão de horas em condições extremas. Outra pesquisa, liderada por Camilo Mora, apontou que até 48% da população mundial pode enfrentar calor extremo até 2100, aumentando a necessidade de reduzir as emissões de gases de efeito estufa.


Cesario ressaltou que as ocorrências são localizadas e de curta duração. No entanto, ele concorda que é fundamental reduzir as emissões e proteger a vegetação para mitigar os efeitos do aquecimento global.


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