Já o número do candidato a prefeito é composto por dois dígitos. Ao colocar os algarismos, aparecerá na tela da urna eletrônica a foto e o nome do candidato e do candidato a vice. Caso o eleitor erre o número de qualquer candidato, basta apertar o botão “corrige”, que o voto reiniciará automaticamente. Ao fim do registro do voto, a tela da urna vai exibir a palavra “fim”.
A lei eleitoral permite o uso da “colinha” por parte do eleitor. A “colinha” serve para ajudar a não errar ou esquecer dos números dos candidatos, o material pode ser levado à cabine de votação.
Apesar de a regra ser que as pessoas votem desacompanhadas, durante a votação, os eleitores que possuem deficiência ou mobilidade reduzida podem levar uma pessoa de confiança para acessar a cabine de votação.
Já os eleitoras com crianças de colo têm preferência para votar, mas as crianças não podem digitar os números dos candidatos nas urnas.
O 2° turno ocorre quando o candidato a prefeito mais votado no 1° não alcança a meta de mais um dos votos válidos, ou seja, não chega à maioria absoluta. Não existe 2° turno para candidatos a vereador.
Perfil dos eleitores dessas eleições
De acordo com informações da Justiça Eleitoral, as mulheres são a maioria dos eleitores. São 81,8 milhões de mulheres aptas a votar e 74,07 milhões de homens aptos. O número de eleitores entre 16 e 17 anos aumentou mais de 70% desde o pleito de 2020, correspondendo a 1,1 milhão. O voto para essa faixa etária não é obrigatório.
Já o número de pessoas que pediu o tratamento pelo nome social é o maior da história, sendo 41,5 mil. O número é o maior desde 2018, quando o TSE começou a permitir que pessoas travestis e transgênero solicitassem o tratamento de acordo com sua identificação. O montante, se comparado a 2022, aumentou 10%. Neste ano, 47,2 mil eleitores transgênero estão aptos a votar.
Maior e menor colégio eleitoral do país
Nesse índice, o Estado de São Paulo possui os dois maiores marcos relacionados a cidades. A capital paulista tem 9,32 milhões de eleitores aptos a votar, sendo o maior colégio eleitoral do Brasil. A capital carioca, Rio de Janeiro, fica em segundo lugar com 5,02 milhões de eleitores.
Já a cidade com menor número de eleitores do país é Borá, no interior de São Paulo. O município conta apenas com 1,09 mil pessoas aptas a votar. O segundo menor colégio é a cidade de Engenho Velho, no Rio Grande do Sul, com 1,1 mil eleitores.
Brasil possui 463,3 mil candidaturas registradas
Um levantamento do TSE, que foi atualizado na sexta-feira (27), mostrou que há 463,3 mil candidaturas registradas na Justiça Eleitoral. Do total, 431,9 são candidatos a vereador; 15,5 mil de candidatos a prefeito e 15,8 mil de candidatos a vide-prefeito.
De acordo com a Justiça Eleitoral, o MDB (Movimento Democrático Brasileiro) é o partido com o maior número de candidaturas, sendo 44,4 mil. A legenda é seguida pelo PP (Progressistas), com 39,9 mil; e pelo PSD (Partido Social Democrático), com 38,9 mil.
O que fazem prefeitos e vereadores
O prefeito chefia o Poder Executivo municipal. Durante o mandato de quatro anos, entre outras coisas, ele tem o dever de planejar e construir obras públicas, controlar os gastos da cidade e administrar a arrecadação de impostos para custear projetos para os moradores, a exemplo de limpeza, saúde, educação, iluminação e etc.
Cabe ao gestor ainda apresentar projetos de lei à Câmara Municipal, além de sancionar ou vetar propostas aprovadas pelo Legislativo do município. O prefeito também faz intermediação política com outras esferas dos Poderes.
O vereador, por outro lado, é a ligação entre o povo e o governo local, fazendo parte do Legislativo. O parlamentar elabora leis, fiscaliza projetos, programas e ações da prefeitura, principalmente no que está relacionado à boa gestão do dinheiro público.
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